sexta-feira, 23 de outubro de 2009

JÁ DISSE QUE NADA CORRIJO DO QUE ESCREVO, SE ALGUÉM QUISER FAZÊ-LO, FIQUE À VONTADE...ROSEANE

ATÉ QUANDO PEERMITIREMOS QUE AS MULHERES SEJAM TRATADAS COMO SERES INFERIORES? POR ZANE

Ontem, a notícia que mulheres na Índia foram espancadas até a morte por suspeita de bruxaria, hoje, mulheres no Sudão são espancadas por usarem calça cumprida. Pergunto: até quando nós, brasileiros, americanos, chineses, japoneses, enfim, o mundo assistirá, impassível tantas barbáries cometidas contra nossas mulheres por esses Países afora? Até quando ficaremos silentes, assistindo sem nada fazer? Será que precisará acontecer com algum parente próximo de algum de nós para bradarmos por Justiça? Ou somos tão bárbaros como aqueles que praticam esses atos cruéis, espartanos?

Está na hora, aliás, como sempre digo, passou e muito dessa hora de todos os humanos viventes se unirem buscando uma solução para exterminar de vez com esses atos da Era da Inquisição, onde mulheres eram tratadas como animais, só que nos dias atuais, vejo pessoas mais preocupadas com peixes do que com seu próprio irmão ao lado. Dá mais mídia, mais Ibope???

Vamos parar de hipocrisias e "sairmos" à luta, não com guerras, mas com as armas que temos como a caneta e o papel, no caso o computador, o microfone, a conversa com os órgãos de direitos humanos de verdade, não esses que ganham dinheiro do Governo para nada fazerem. Enfim, cada um, à sua maneira, sem violência, usarmos o que estiver a nosso alcance para fazer chegar a todos o nosso grito de horror!!!!!!!!!

Zane (Roseane)
23-10-09

SUDÃO CONDENA DUAS MULHERES A 20 CHICOTADAS POR USAREM CALÇAS CUMPRIDAS

(23.10.09)

Duas mulheres detidas em julho passado em um bar de Cartum, junto com a jornalista Lubna Ahmed al Hussein, foram condenadas ontem (22) a receber 20 chicotadas cada uma por usar roupas consideradas indecentes.

A pena foi "por violar a ordem pública ao vestirem calças compridas, e por não usarem o véu islâmico".

Além das chicotadas, elas deverão pagar uma multa de 250 libras sudanesas (R$ 189), caso contrário terão de passar um mês na prisão.

As duas condenadas, cuja identidade não foi revelada, foram detidas em julho em um bar de Cartum ao lado de Lubna Ahmed al Hussein, a jornalista condenada em setembro pelo mesmo delito.

A jornalista Lubna - cujo processo desencadeou protestos em todo mundo - não foi chicoteada e sim presa por ter se negado a pagar a multa decidida pelo tribunal. A Associação de Jornalistas do Sudão pagou a multa no dia seguinte ao veredicto, e a mulher foi libertada.

Outras dez mulheres detidas na mesma ocasião também foram condenadas e receberam dez chicotadas.

O artigo 152 do código penal sudanês prevê uma pena máxima de 40 chicotadas para qualquer pessoa que "cometer um ato indecente, contrário à moral, ou utilizar vestimenta indecente".

http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=16524&utm_source=PmwebCRM-ESPACOVITAL&utm_medium=Not%c3%adcias%20de%20casos%20judiciais%20-%2023.10.2009

TOLERÂNCIA E RESPEITO PELAS DIFERENÇAS, POR ADUGAR, JUIZ

Segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, um dos significados de tolerância é: tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. A tolerância é essencialmente a aceitação do diferente e da diferença. Um abraço. Adugar - Assis/SP.

Para reflexão:

Tolerância e respeito pelas diferenças

A intolerância começa ao se rotular alguém sobre como ele é ou não é. Ela atribui valores positivos ou negativos quanto às características raciais, de gênero, físicas, emocionais, opção sexual, política, religiosa, etc.

Ser intolerante é guiar seus atos pela ótica de um juizo pré-concebido e preconceituoso, criado sem conhecimento do assunto e mantido na ignorância do que lhe é diferente.

A intolerância implica na negação da diferença ao mesmo tempo que afirma a própria identidade como superior e dominante.

A modernidade foi racionalizando a sociedade, criando leis para o reconhecimento de um outro diferente, o que constitui um passo à frente. Mas essa ajuda jurídica pode não ser solicitada pelos que estão sendo alvo de preconceito e discriminação, devido aos obstáculos que encontram certos grupos sociais de ter acesso à Justiça.

Em primeiro lugar, porque muitos não conhecem quais são seus direitos.

Segundo, porque os valores que fundam o preconceito e levam à discriminação podem estar presentes nos agentes institucionais encarregados de fazer justiça.

E, finalmente, porque há um excessivo formalismo do mundo jurídico, que forma verdadeiros muros que limitam o acesso à Justiça.

Não sem razão, existem em diversos países, como também no Brasil, iniciativas para facilitar esse acesso para os mais pobres, tais como os tribunais de pequenas causas, tribunais itinerantes, entre outros.

Mas antes de requerer a intervenção da justiça, a intolerância tem um início que pode e deve ser combatido. É preciso conhecer a importância da convivência pacífica entre as mais diversas etnias e opções sexuais. É necessário que haja uma luta diária contra toda forma de intolerância, seja ela política ou religiosa, por pessoas de origem humilde, pouco instruídas, que não compactuam com seus dogmas, etc.

A competição por acesso ao poder e riqueza tendem a acirrar as divergências, a discriminação, a segregação política, econômica, social e racial. A segregação é uma atitude contrária à existência de valores universais e inviabiliza a cooperação entre as pessoas de uma mesma sociedade.

A reflexão auxilia a tolerância e mostra que o respeito à individualidade é o caminho oposto ao preconceito e à violência.

Que as pessoas possam viver cada qual ao seu modo, tendo consciência de que todos tem o direito de serem feliz à sua maneira
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Fonte: http://belcrivelli.blogspot.com/2007/09/tolerncia-e-respeito-pelas-diferenas.html

Adugar, Juiz