terça-feira, 13 de outubro de 2009

A RELIGIÃO ESTÁ UNIDA EM QUALQUER QUE SEJA SUAS DIFERENÇAS QUANDO O "ESPÍRITO DE CORPO" SE ENCONTRA AMEAÇADO PELA CLASSE DOMINANTE, NO MEU CASO, A MAG

Desde ontem, mais uma vez, ví e sentí o corporativismo de minha classe de magistrados, onde, por ser do Tribunal Militar não há colegas, sequer algum participante numa lista de discussão de juízes.
Tudo começou com um colega do RJ, em pleno dia em que se consagra o Dia de Nossa Senhora, por ser pastor e Desembargadorrrrrrrrrrrrrrr, veio para o grupo desvirtuar o fato de chamarmos de Santa quem não deveria ser chamada e que MARIA não passava de uma mulher que deu á luz ao Menino Jesus, merecendo ser respeitada, amada e só. E, por aí se enveredou a falar quando, eu, na minha modesta opinião, pedi respeito à Maria, MÃE DAS MÃES, que para mim era uma Santa, que nunca desrespeitei dogmas, crenças ou ideolgias de ninguém e gostaria que temas de religião fossem para locais e listas próprias etc...etc...etc...
O colega me chamou de grossa, MANDOU que eu ficasse quieta e por esse caminho continuou.
Qual não foi minha surpresa ao ver que "os fatos se inverteram (ele ameaçou sair da lista), passando de defensora de minha religião ao pedir respeito pela forma de crer, passei de manifestante de um pensamento a algoz, o próprio demo como pude perceber calada, apenas ouvindo "alfinetadas vindo de todos os lados, até de pessoas que não esperava.Seus colegas do seu Estado, até por ele ser desembargador, contar com vários amigos na magistratura, algo que nunca tive por ter vivido 28 anos dentro de uma Justiça Militar viraram feras, jogando farpas para mim, por óbvio para que eu me retirasse da lista, o que não o fiz e nem o farei......

Enfim, meus amigos, já ví esse filme, infelizmente há alguns anos atrás, onde de manifestante de um pensamento ou condenação (quando judicava), contrariando os interesses da maioria dominante, me ví só e vilipendiada, porém, isso não mais me abala como outrora, sei que é mais uma "prova inconteste" de que incomodo aqueles que não suportam ser contrariados, usando seu poder corporativista dentro da magistratura para atingir quem ousa discordar de suas posturas.

É triste? Mais lamentável é observar que a maioria muda de opnião como quem troca de roupa somente para agradar........

Prefiro continuar a ser a Zane e a cada dia mais e mais me convenço disso!

São Paulo, 13-10-09