segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ALGUNS JUÍZES, AINDA NÃO PERCEBERAM QUE NÃO SÃO DEUS E SIM, APENAS CUMPREM UMA FUNÇÃO POR TEMPO DETERMINADO, POR ZANE

Volto à carga, infelizmente, com o mesmo tema, com a finalidade de que muitos colegas ao lerem esse desabafo possam refletir , tentando melhorar, amadurecer, "crescer"...(não é artigo e, também não vou corrigir nada porque digitarei conforme as palavras vierem em minha mente).

A maioria dos magistrados, no caso em comento, os paulistas, ainda não perceberam que não são Deus, pelo contrário, estão longe e muito DELE, que "estão" juízes por tempo determinado para cumprirem com sua obrigação como qualquer profissional em qualquer área, portanto com prazo certo e finalidade disposta em Lei.

Era para ter escrito ontem, mas a tristeza dentro de mim era tão grande em ver no que se transformou a Magistratura paulista mesmo após mais de 4 anos afastada, quando pensava que a mentalidade houvesse mudado para melhor, mas o que ví foram demonstrações de arrogância, prepotência, com o único objetivo de execrar a sua própria colega de categoria, eu!

Fui almoçar com minha família no clube dos juízes, a chamada APAMAGIS, associação que pago, régia e mensalmente como qualquer um deles, tendo como objetivo comemorar o aniversário de 15 anos do meu filho caçula. Estávamos em pouco menos de 12 pessoas, incluindo meu neto e meu tio que considero-o como meu segundo pai, um senhor de 60 anos, educado, humilde, trabalhador que, quando viu o juiz JAMM, pois esse mesmo É O PADRINHO DO FABRÍCIO, ONDE, PERANTE A IGREJA, DIANTE DE DEUS JUROU CUIDAR, HONRAR E CUMPRIR SUA MISSÃO, mas que, por ser um daqueles que tentou destruir minha vida em todos os sentidos, só não conseguindo pela força que recebi dos CÉUS, obtendo, somente aquela estapafúrdia aposentadoria com uma declaração de insanidade, interrompendo minha carreira aos 46 anos, ele hoje, ainda continua carregando consigo o ódio por mim por não ter alcançado todos os seus objetivos que, como disse, era acabar, literalmente, comigo.

Pois bem, quando esse meu tio viu o juiz, padrinho do meu filho, sem saber de nada (até porque não comento, sou ética o bastante, consciente o necessário para não envolver minha família numa trama tão sórdida. Já chegou o meu sofrimento, eles não têm necessidade de passar por isso). Continuando, esse meu segundo pai se dirigiu todo feliz até sua excelência, em minúsculo mesmo porque é o que merece, para cumprimentá-lo. E, qual não foi a surpresa ao estender suas mãos e as mesmas ficarem "no ar" e esse juiz dizer que não gostaria de lembrar de sua existência....

É piada? Foi algo que aconteceu na Roma Antiga por Nero? Não, infelizmente, esse fato foi ontem, na presença de várias pessoas, humilhando um senhor que, apenas quis ser educado e nada sabia, repito, da sordidez daquele magistrado que, aproveitando estar com outro que, acaba de ser nomeado para o Tribunal Militar pela "porta de trás", por uma canetada do Governador, também, passa por mim, fingindo que não me conhece...

Pergunto, são deuses? São inatingíveis?
Respondo: não juízes que jamais deveriam vestir uma toga, sequer ser nomeados para exercr uma função onde o respeito pelo ser humano vêm em primeiro lugar. São homens como qualquer outro, nada mais, nem um pouco melhor, pelo contrário, porque, ainda não aprendera que nossa passagem pela Terra é efêmera, que só levaremos para a Eternidade aquilo que fizemos de bom...ou de mal e o lugar que ficarão será o mesmo que o desse meu tio, o meu, o seu.

Só espero que nesse dia de suas "passagens para o outro plano" alguém ao menos leve uma flor, pois, já soube de muitos que, sequer tinha um parente, amigo ou um qualquer para segurar a alça de seus caixões...

Detalhe: é ncessário comunicá-los, semi-deuses da magistratura que os senhores não levarão suas togas, títulos e serão chamados de excelência na hora do JUÍZO FINAL!!!

Roseane (Zane)
25-10-09