terça-feira, 24 de novembro de 2009

TESTEMUNHA DE JEOVÁ, UMA RELIGIÃO OU ORGANIZAÇÃO QUE ESTIMULA, INCLUSIVE A ALIENAÇÃO PARENTAL? POR ZANE

No início, movida por um sentimento de compaixão pelas minorias "massacradas nesse País" comecei a ouvir relatos, cartas, e-mails, ler artigos etc e tal sobre a religião intitulada TESTEMUNHAS DE JEOVÁ que, queria estar certa de que tais assertivas narradas a mim fossem verdadeiras, idôneas. Confesso que, quanto mais me inteirava do que acontecia e continua acontecendo naquela igreja (igreja???) mais me revoltava, mais me indignava como os pseudo-pastores ou seja lá como se auto-intitulam tratam e fazem com que seus adeptos ajam com os desassociados, aqueles que ousam mudar de religião ou por algum motivo sair dalí...
Ví estarrecida que não se trata de religiõ e sim uma seita que congrega seus associados, inclusive à alienação pariental, onde crianças, adolescentes e jovens são abandonados por seus próprios pais, numa excomunhão espúria, sem precedentes na história dessa País. Enfim, deparei-me sim, com atos ilícitos, verdadeiros crimes que urgem o MINISTÉRIO PÚBLICO tome connhecimento e aja com os rigores da lei, antes que o número de suicídios, crianças "jogadas às ruas" por seus próprios genitores, filhos abandonando seus pais idosos em qualquer lugar, maridos e esposas se separando, tudo porque alí naquele templo, em minúsculo mesmo lhes é ensinado que qualquer um que ousar se desassociar daquela religião(?) será, humilhado, execrado e jogado às traças, repito, abandonado por tudo e todos.
A Constituição Federal proíbe qualquer discriminação quanto à crenças, ideologias e similares, mas, quando estamos diante de um fato chocante, diante de vários ilícitos criminosos, deixa de ser uma religião e passa a ser uma organização onde aquele que se atrever a sair da mesma é ameaçado com toda a sorte de coisas ruins, absurdas, escabrosas, verdadeira caça às bruxas. Então, o que estão esperando nossas Autoridades Judiciárias para por um basta nisso? Averiguar com todo o rigor, auditar os responsáveis e até, se for o caso, sair á procura desses jovens que foram largados pelas ruas onde a própria família é proibida de vê-los ou sequer socorrê-los?
Vamos esperar o quê? Uma versão atualizada do caso Jim Jones ou sei lá como se chamava aquele psicopata que reuniu em seu "templo" centenas de pessoas, entre crianças e idosos, fazendo-os cometer suicídio coletivo? É isso que o Ministério Público e as autoridades brasieiras estão esperando?
Sem contar aqueles que querem se desassociar e temem represálias não so só desse seita (não consigo chamar de igreja, sequer colocá-la em maiúsculo) como de sua própria comunidade, além de saírem sem um centavo no bolso para comprar um pãozinho porque lhe tomaram tudo?
Vamos parar de brincadeira e fazer desse Brasil um País sério de verdade, esquecermos um pouco de Olimpíadas, Copas do Mundo e  pensar, seriamente que estamos diante de uma catástrofe que a qualquer momento poderá explodir em proporções jamais imaginadas nesse Estado Democrático de Direito? e, aonde está ele (o Estado?) que finge ou não quer ver que há milhares de reféns dentro de um templo em cada esquina, podendo, inclusive ser próximo de sua casa ou mesmo amanhã com um parente seu ou agora mesmo, só que tem medo de contar o que está passando por temer a  MORTE TALVEZ UM ASSASINATO, porque nem sempre ela vem de uma vez, mas a tortura moral, essa sim, mata aos poucos, vagarosamente e não deixa vestígios, só daqueles que, um dia, sentirão remorso de não terem feito por eles algo que já deveriam tomar providências há muito tempo.
A minha dor como mãe, filha, neta e cidadao é tão solidária a esses sofredores que me recuso a conferir o que escrevi, pois foi com toda a minha indignação e inconformismo de ver que, em pleno século XXI, ainda se propagam organizações como essas e, talvez por comodismo todos fingem que nada está acontecendo. Espero que não, que, mais uma vez repito, o Ministério Público tome conhecimento de todo esse descalabro e denuncie com todo o rigor que o caso merece.
Como disse nada conferi, os pseudo-intelectuais que  façam. Eu me preocupo com a vida do meu semelhante, quem quiser que se preocupe com meus erros de português ou gramaticais.

São Paulo, 25 de novembro d 2005 (esse relógio do blog está atrasado)
Roseane (Zane)

ABSURDO DA DIFERENÇA SALARIAL A UM POLICIAL MILITAR DE UM ÚNICO ESTADO EM RELAÇÃO AOS DEMAIS, POR ROSEANE, ZANE

Uma mensagem recebida por e-mail do grupo Guararapes, voltado às Forças Armadas do qual sou associada, tendo à frente um dos homens mais combativos, honrado, digno que conheci, tendo sido Comandante- Geral da extinta Força Pública do Estado de São Paulo, quando a mesma era comandada por Coronéis do Exército, hoje, um homem de 82 anos a quem já dediquei uma homenagem, General Torres de Melo, que, gentilmente, enviou um artigo intitulado "Políticos e Polícia".
E foi através dessa missiva que tomei conhecimento do maior disparate de que tenho notícia do que os parlamentares e o Governo Brasileiro são capazes de cometer, dessa vez, com as Polícias Militares do Brasil.
Explico, resumidamente: na Capital do Brasil um Policial Militar passa a receber de salário R$ 4.200,00, exigindo-se nível superior, enquanto nos demais Estados esse mesmo policial, continua sendo, miseravelmente, pago pelo Governo, alguns não atingindo a soma de R$ 1.500,00 brutos, sem contar os descontos obrigatórios, como IR, associações de classe, previdência etc.
Onde está o princípio da isonomia?
Qual a diferença entre um PM de um Estado para outro, ainda mais quando esse que foi beneficiado (Brasília) é o mais rico, em matéria de recursos, não só financeiros porque “pega tudo para si” como conta com o apoio de outras várias polícias, as chamadas polícias do Senado e Câmara, sem contar a Presidencial.
Esse dinheiro pago a mais não vem do maior Estado brasileiro, gerador de capitais que, sutilmente é "desviado" para beneficiar quem esses deputados e senadores querem, por pura politicagem barata e escrota?
Ora, o Rio de Janeiro há pouco teve um helicóptero da PM explodido em pleno ar por traficantes, sem contar a guerrilha urbana diária, sem descanso para esses homens de farda que, também possuem famílias, contas a pagar, são seres humanos como qualquer um de nós com a diferença que quem conhece bem as leis, normas, regulamentos, todos voltados às Polícias Militares do Brasil sabem que os soldados só possuem deveres, onde qualquer banalidade, bobagem e até uma possível doença como a embriaguês é punida com rigor e até prisão.
E o direito que possuem é ZERO, É NENHUM... Pelo contrário, são desrespeitados, pela maioria da sociedade, inclusive pela imprensa marrom que só procura os erros e "sai correndo" publicar, quando os acertos são muito maiores e, por óbvio, ignorados porque não dá ibope, não vende jornais..
Soldado com curso superior? Pra quê se nem o nosso Presidente da República possui um? E, pelo que sabemos está se saindo muito bem tanto nacional como, internacionalmente, falando.
Somos, então, obrigados a concluir que, quem, por necessidade deveria tê-lo, ignorou-se tal requisito nas urnas, elegendo-se com larga vantagem sobre seu opositor.
E quem sai às ruas sem saber se voltará para sua casa, após um dia estressante de serviço, sequer se poderá se alimentar por não ter dinheiro suficiente par isso (Policiais Militares não possuem cartão corporativo nem benesses dadas por pseudos-empresários) precisa de faculdade? Quem vai pagar a mensalidade, pois sequer pode dispor do direito de escolha para matricular seu filho numa escola de sua preferência, sendo obrigado a se sujeitar às escolas públicas onde conhecemos a realidade delas e de seus professores tão ou mais ignorados pelo Governo?
Vamos falar dos suicídios quase diários dos policiais militares de São Paulo - só estou me referindo a um único Estado, sem mencionar os demais por ser paulista e viver desde o nascimento dentro de quartéis, aos 18 anos já trabalhava no Tribunal Militar, sendo juíza daquela Corte por mais de 15 anos, possuir uma ONG: www.massacredasminorias.com, que cuida, justamente dos direitos humanos dos policiais militares do Brasil. Portanto, modéstia a parte, conhecedora profunda dos meandros da PMESP. E, mais, essa Organização Não Governamental que fundei em 1 de dezembro de 2005, data do meu aniversário, é custeada com meus parcos vencimentos de juíza honesta. Não aceito dinheiro ou qualquer benefício de governo ou empresário algum, sendo ajudada pelos próprios policiais militares e civis que atuam como voluntários, por isso se encontra desatualizada, por não ter grana suficiente para pagar um web designer que é uma das categorias profissionais que mais se aproveita do indivíduo que não tem conhecimentos de informática e trabalha via internet, por necessidade, não por luxo.
Jamais ví na historia desse paiz, imitanto nosso Presidente, qualquer precedente tão absurdo, falacioso, revoltante no tratamento dos iguais,desigualando-os como se fossem objetos descartáveis, como se um Estado fosse melhor que outro quando sabemos que Brasília é onde acontece os maiores índices de corrupção, tráfico de influências etc...etc...etc..., porém, entre os próprios parlamentares e não entre policiais militares.
O crime acontece no "Olimpo" e prefiro não imaginar que querem calar a polícia daquele Estado para que o Parlamento continue com seus atos ilícitos passando desapercebidos pelos homens de farda. Eles carregam essa índole da corrupção no sangue, do tráfico de influências, nas falcatruas em todos os sentidos etc. Porque se for nomeando tudo que sabemos que acontece em Brasília terei que escrever num caderno de mil folhas (há exceções, é claro!) que os senhores da Capital Federal possuem.
E nossos policiais militares, pelo contrário, são honestos, trabalhadores incansáveis, dignos e só pedem reconhecimento, respeito e salários dignos para toda a Policia Militar Brasileira e não para um Estado só como está, ridícula e absurdamente, acontecendo...
Esse texto não conferi, propositadamente, porque gostaria, embora saiba que é um sonho, que nosso Presidente da República o corrigisse com seu intelecto e sapiência superior vindo de alguma faculdade imaginária que nunca ou sequer soube como era ou, ainda é.
Nada contra quem não possui nível superior, mas, impor tal fato aos pobres soldados que só pedem para ser reconhecidos por seus atos heróicos é demais pra minha pobre cabeça insana...
Lamentável ver o que estão fazendo com nossas polícias não só as militares, somando-se a elas, as civis, que, também, tão execradas por esse nosso Governo que só pensa em aparecer na mídia internacional ou viajar para o Exterior. Para eles, pouco importando como está passando e em que condições o povo brasileiro.


Revoltante!


São Paulo, 22 de novembro de 2009
Roseane (Zane)
PS: a repetição por várias vezes da palavra policial militar é proposital para que permaneçam na cabeça desses homens de Brasília para que reflitam sobre a disparidade e a injustiça que praticara, mais uma vez, porém, agora com a Polícia Militar do Brasil.

Juízes Pedófilos



Tribunal de Justiça de Pernambuco afasta dois magistrados por abuso sexual de menores; um deles é acusado de matar três testemunhas

Hugo Marques

PREFERÊNCIA Juízes tinham meninos como vítimas frequentes
A Justiça pernambucana está envolta em um escândalo sexual de proporções inéditas que corre o risco de deixar uma nódoa em toda a magistratura do Estado. Investigações da Corregedoria do Tribunal de Justiça pernambucano constataram que dois juízes, que também atuam na Vara da Infância e Juventude, mantinham relações homossexuais com crianças e adolescentes em cidades do interior pernambucano. Um terceiro juiz continua sob investigação e corre o risco de ter o mesmo destino de seus pares pedófilos: afastamento temporário ou uma aposentadoria compulsória com pagamento integral de seus rendimentos no momento em que foram acusados pela corregedoria.
As penas para lá de suaves foram imputadas aos juízes Francisco de Assis Timótio Rodrigues, de São José do Belmonte (PE), e Max Cavalcanti de Albuquerque, de Palmeirina (PE). Apesar das graves acusações, os dois só foram afastados de suas funções por conta da insistência da Corregedoria Nacional de Justiça, que ameaçou intervir no TJ de Pernambuco se providências não fossem tomadas de forma imediata. Os dois juízes já vinham sendo investigados há meses, mas só a partir de setembro o tribunal decidiu agir por conta das pressões do corregedor nacional de Justiça Gilson Dipp, que tomou conhecimento dos fatos na festa de casamento de Laura Mendes, filha do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, em setembro.
"Nunca fiz festa com adolescentes, fizeram uma maracutaia comigo"
Francisco de Assis Timótio, juiz de direito
As acusações contra o juiz Francisco de Assis Timótio Rodrigues, de São José do Belmonte (PE), são as mais alarmantes, conforme documentos obtidos por ISTOÉ. Uma extensa investigação da Corregedoria-Geral de Justiça de Pernambuco confirmou que o magistrado "abusa sexualmente de adolescentes". Familiares das vítimas do juiz tiveram de mudar do município e outros parentes se recusaram a prestar depoimento, temendo represálias. As diligências da Equipe de Inteligência do TJ constataram que o magistrado promovia festas na piscina de casa com garotos. Até um padre teria participado das orgias. Políticos, lideranças locais e integrantes da PM também eram assíduos da casa do juiz, segundo relatório da Corregedoria de Justiça de Pernambuco. Um coronel da PM estaria envolvido.
"As denúncias não são verdadeiras, tudo isso é leviandade", defende-se o juiz Assis Timótio. "Nunca fiz festa com adolescentes. Os adversários políticos fizeram essa maracutaia comigo", defendeu-se em entrevista à ISTOÉ. Mas, segundo o próprio TJ de Pernambuco, o caso é ainda mais grave. Como queima de arquivo, três pessoas teriam sido mortas "por saberem detalhes da vida privada" de Assis Timótio, que foi afastado do cargo, mas não foi demitido.
Em Palmeirina (PE), a denúncia envolve o juiz Max Cavalcanti de Albuquerque. Ele foi acusado de envolvimento com um menor desde a época em que o garoto tinha 10 anos de idade. De acordo com o relatório da Corte Especial do TJ, Max dividia uma cama de casal com o menino. Uma das testemunhas do caso, a empregada doméstica Sandra da Silva, diz ter ficado surpresa ao ver o garoto saindo do quarto do juiz pela manhã. Em um estudo psicossocial, o menino tentou ocultar que dormia na cama do juiz, mas reclamou aos especialistas: "Metade da cidade diz que sou o veado do juiz." O juiz Max Cavalcanti foi aposentado compulsoriamente pelo TJ. Em entrevista à ISTOÉ, ele se defende: "Isso é uma acusação de cunho político que não está provada. Fui orientado pelos meus advogados a não dar declarações a este respeito."
Os casos pernambucanos são apenas a ponta de um iceberg que está deixando a cúpula do judiciário estarrecida. No Acre, a CPI da Pedofilia da Assembleia Legislativa quer investigar denúncia de envolvimento do juiz Pedro Luiz Longo com menores. Ele é da Vara de Família de Rio Branco. "Os casos de pedofilia envolvem geralmente pessoas influentes. O caso do juiz Pedro Luiz Longo foi arquivado na Justiça, mas queremos investigar na CPI. Imagina investigar um juiz, se não posso investigar nem um cidadão comum?", lamenta o deputado estadual Donald Fernandes (PSDB), relator da CPI da Pedofilia.
O juiz Antonio Carlos Branquinho, do Tribunal Regional do Trabalho do Amazonas, flagrado em pedofilia em julho, em Tefé, conseguiu evitar sua convocação na CPI da Pedofilia no Senado Federal, no dia 18 de agosto. Ele impetrou habeas-corpus no STF e o ministro Marco Aurélio Mello suspendeu cautelarmente a presença do magistrado. O juiz não acredita que será chamado a depor em Brasília. "O processo corre em segredo de Justiça e não tenho nada a dizer a você", disse o juiz Branquinho à ISTOÉ. Ele questiona no STF os "limites de poderes de investigação" de uma CPI.