quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Se tratam um magistrado concursado de uma forma tão hostil, ignorando pra fingir que não sabem o que o Tribunal Militar fez comigo, quando todos alí têm consciência, mas protegem um deles que homologou minha insanidade compulsória, monocraticamente, num acordo entre o TJM e o TJ, na figura de seu presidente, à época, quando, por Lei só o ÓRGÃO ESPECIAL poderia fazê-lo, ja imaginam como se é tratado um "joãozinho e uma mariazinha"?.

Sou louca? Porque não me periciam, então como deveriam tê-lo feito ao invés de mandarem um psiquiatra que nunca ví assinar um laudo de 6 linhas sem jamais ser consultada, sem jamais ter tido o direito a um advogado, perito ou sequer um processo justo?
Sou louca? Desafio todos alí a contratarem os peritos que quiserem para me avaliar.
Sou louca? Então, mostrem meu processo, tirem ele do esconderijo e não se submetam às ordens e ameaças do TJM.
Sou louca? Abram para todos aquele laudo sem histórico, anamnese, consultas ou uma defesa ou libelo acusatório?
Sou louca? Porque não anularam todas as minhas decisões de 16 anos que judiquei?

Sabe porque sou louca? Porque não tenho medo deles e de ninguém, somente de DEUS e ELE é minha maior testemunha da execração e humilhação pública que estou vivendo e passo nesses 4 anos com a magistratura paulista me ignorando, fingindo que não existo, sequer uma palavra, uma mensagem de solidariedade (à exceção de 2 colegas). Pensam que só aconteceu comigo quando, amanhã pode ser um deles, um filho, um neto. Será que eles terão a fibra e coragem que tive e tenho de dizer o que penso e suportar como tenho suportado o desprezo deles?

Para mim, DEUS É MAIOR e minha família, meus amigos como vc e tantos que têm se manifestado a meu favor é o que basta. Quanto aos meus colegas paulistas, o tempo e a justiça DIVINA revelará toda a verdade escondida e ambos (tempo e DEUS) são implacáveis!

E, hoje, nesse atual momento da minha vida, o que me dá ânimo para continuar essa luta desigual é o pensamento que se volta à defesa dos pequeninos e de quantos magistrados, como eu, se acham em condições de não ter defesa, diante dos impérios pretorianos onde pululam vaidades e prepotência.

Roseane Pinheiro de Castro
9-9-09

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