sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Brasileira que forjou ataque neonazista é indiciada na Suíça

Paula disse à policia que estava grávida e havia perdido bebês
Procuradores suíços acusaram formalmente a brasileira Paula Oliveira de tentar enganar a Justiça, ao prestar depoimento à polícia afirmando ter sido atacada por neonazistas, em fevereiro.
O Ministério Público da Suíça, entretanto, não pediu que a brasileira seja condenada a prisão. Em vez disso, os promotores pedem que ela seja liberada sob fiança e arque com os custos do processo.
A data do julgamento ainda não está marcada.
O caso Paula Oliveira criou uma tensão diplomática entre o Brasil e a Suíça porque a advogada de 26 anos, que vivia legalmente na Suíça, disse à polícia de Zurique que foi vítima de um ataque xenófobo perpetrado por um grupo de neonazistas.
A brasileira disse que estava grávida e que havia perdido gêmeos quando os agressores marcaram, à faca, as iniciais de um partido de extrema direita suíço na barriga dela.
O caso, entretanto, mudou de direção quando se descobriu que a brasileira havia mentido em seu depoimento. Paula confessou a auto-mutilação.
Ao longo do caso, o governo brasileiro enviou ao governo suíço mensagens duras pedindo todo o rigor possível na investigação.
À época, os advogados de defesa da brasileira estudavam tentar atenuar a pena da brasileira alegando problemas psicológicos.

Um comentário:

  1. Como sempre, em busca do primeiro posto na briga pela audiência, através da manipulação da vulnerabilidade das massas, a mídia brasileira cometeu mais uma gafe. Agora, prepotentes e vaidosos, com a condenação tendo sido decretada não reconhecem seus erros e pouco noticiam o final dos fatos.

    Falta um jornalismo independente e responsável, com condições de trabalhar para e pelo povo sem hipocrisias nem populismos, e não este bando de marionetes oportunistas e gananciosos que prevalecem nos diversos jornais (televisivos ou não).

    Não vou nem falar da postura do governo brasileiro neste caso !! O mesmo governo que quer que o país faça parte do Conselho de Segurança da ONU enquanto o estado de guerra prevalece nas cidades brasileiras, o mesmo que envia um compatriota ao espaço enquanto escolaridade, habitação e saneamento ainda são problemas, o mesmo que estipula vagas universitárias aos negros em vez de dar o devido investimento ao ensino de primeiro e segundo grau ...

    Quanto a brasileira mentirosa, apenas reforça a visão negativa que o europeu tem do Brasil e da mulher brasileira. É um nojo !!!

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