segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Promotora de Brasília teria recebido propina de R$ 1,6 milhão

Em depoimento à Polícia Federal, o ex-secretário de Relações Institucionais do governo Arruda, Durval Barbosa, disse ter pago propina à promotora Deborah Guerner, no valor total de R$ 1,6 milhão, sempre com dinheiro em espécie.
Segundo o delator Durval Barbosa, o dinheiro foi entregue por ele à promotora em quatro ocasiões e se destinava a pagamentos para o Ministério Público autorizar a prorrogação de contratos com empresas de coleta de lixo e a liberar a realização de obras irregulares. No depoimento, Durval Barbosa afirma que Deborah lhe dizia que iria dividir o dinheiro com o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra. Durval Barbosa disse que nunca tratou desse assunto com Bandarra. De acordo com Durval Barbosa, o pagamento de propina a Deborah começou em 2005, no governo Joaquim Roriz. Ele disse ter conhecido Deborah por intermédio de Cláudia Marques, então assessora especial de Roriz, depois mantida no cargo pelo governador José Roberto Arruda. Cláudia Marques também prestou depoimento e confirmou todas as denúncias contra Deborah Guerner feitas por Durval Barbosa. No depoimento, Durval Barbosa contou que foi a promotora Deborah quem lhe deu um celular para uso exclusivo para conversas com ela. E não o contrário, conforme havia publicado a revista Época com base em informações de investigadores. O aparelho foi encaminhado para perícia no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia
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